Poesias

Posso definir minhas poesias como suspiros..
São suspiros não ouvidos da minh'alma..
São suspiros insaciaveis do meu coração..
São desejos e verdades,mentiras inventadas..
São momentos em que se perde a razão..
São sentimentos que deixam a roupa suja lavada..
São desabafos,claro com emoção..
São disfeitas bem feitas..
São convites recusados..
São os sentimentos esquecidos..
São amores nunca amados..

Que você posso ler esse blog e suspirar comigo,talvez você se identifique com alguma poesia,talvez não..
Mas de verdade deixo aqui os suspiros eternos do meu coração..

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Solidão bandida


E justo eu que sempre gostei da solidão, hoje caí em mim... tenho medo dela! Assumo isso como que em um sussurro para que ninguém venha ouvir minha declaração de derrota, a vitória de minha fraqueza, a chegada de minha dor. A solidão que outrora por mim era tão bem vista, aclamada como um rei, sua chegada me deixava maravilhada, pensava tanto em solidão que muitas vezes com ela sonhava. Solidão, solidão porque é que um dia você me deixou? Solidão, porque quando eras minha amiga não havia medo, não havia ilusão, não chegava o desespero, você me tinha em suas mãos, depois que foi embora o que restou solidão?
Restaram-me muitos sonhos para sonhar, uma vida para viver, ilusão para machucar e lembranças que não consigo esquecer. Você foi embora um dia, agora sua volta me parece tão evidente, mas o medo de que você chegue fica cada vez mais presente, antes te receberia com alegria, hoje com medo, te receberei descontente!
Bem sei eu solidão, que fui eu quem lhe mandou embora, mas você como quem não se importa saiu batendo a porta, deixando ao vento meu coração, como quem o quer livre para deixar que alguém ocupe o seu lugar! Se antes não houvesse partido, ainda agora não estaria doendo, ainda hoje não perderia a paz, solidão podes me enlouquecer ainda mais?
Hoje tenho medo da sua chegada, hoje não quero que você chegue, mas você tem data marcada para de novo comigo estar presente, me sinto arrasada! Compreendo a dor que terei que passar, a dor de mesmo não te querendo presente, saber que mais uma vez você vem para ficar... Solidão bandida já não te acho tão inocente!

Carolina Trentino