Poesias

Posso definir minhas poesias como suspiros..
São suspiros não ouvidos da minh'alma..
São suspiros insaciaveis do meu coração..
São desejos e verdades,mentiras inventadas..
São momentos em que se perde a razão..
São sentimentos que deixam a roupa suja lavada..
São desabafos,claro com emoção..
São disfeitas bem feitas..
São convites recusados..
São os sentimentos esquecidos..
São amores nunca amados..

Que você posso ler esse blog e suspirar comigo,talvez você se identifique com alguma poesia,talvez não..
Mas de verdade deixo aqui os suspiros eternos do meu coração..

domingo, 13 de maio de 2012

Sonhos




 Deitei-me sob o céu nublado de uma noite fria para quem sabe algo entender sobre os nossos sonhos, de onde eles surgem, ou pra que surgem, ou pra onde querem nos arrastar? Talvez sonhamos com aquilo que mais nos preocupa, ou com aquela pessoa em quem durante o dia ficamos a pensar, talvez com algo que temos medo, ou quem sabe com algo que muito desejamos, quem é que nunca sonhou com algo e disse que não sabia o motivo de tal sonho, mas na nudez de sua própria alma compreendia exatamente porque havia sonhado?
Olho para o céu e muito desejo ver as estrelas e a lua, mas as nuvens não me permitem, será que meu anseio me faria capaz de sonhar com uma noite enluarada? Penso eu com toda a minha solidão de uma noite vazia, que talvez os nossos sonhos sejam um desabafo de nossas almas inquietas, que veem, sentem, sofrem e choram em silencio, talvez elas usem os sonhos para esboçar uma pseudo realidade que as ajudem a suportar tantas ansiedades.
Quem sabe os sonhos venham para nos ajudar, nos fazer matar a saudade de alguém que por algum motivo foi embora, ou para nos mostrar como algo teria sido, ou então como poderá ser, quem sabe ele não venha para expor nossos desejos reprimidos, ou para algo nos fazer entender. Sonhos, (ah!) os sonhos, quanto e quantos não invadem nossas noites ao longo de nossa existência, quantos não nos fazem grandes apesar de nossa insignificância, ou que nos fazem ver a verdade apesar de nossa ignorância, quantos? E os ignorados, esquecidos, rejeitados, o que acontece com eles? Ninguém sabe, ninguém mais viu, apenas se foram, talvez fosse adequado dizer que um sonho rejeitado não existiu, pois se não marcou ninguém é o mesmo que não ter sonhado.
A chuva quer chegar tímida, e ainda não consegui dormir, mas muito desejo dormir e sonhar, sonhar com um amor possível, com uma vida diferente, com alguém que queira me amar e se não for ser muito exigente, que esse sonho vire realidade fazendo o dia amanhecer diferente.


Carolina Trentino

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