solidão constante
Ausência e pranto
Com dor incessante
Me levanto
Para tentar seguir um caminho
E para tentar conseguir algo sozinho
Talvez nem tudo vá existir
Talvez a solidão não exista, nem a dor
Talvez não exista nada
Seja como for, talvez a minha vida esteja calada
Na incerteza do viver
E do existir
Na ausência de um ser
De um sentir
Talvez com a dor da solidão
Só existo para ser
Aquilo que em meu coração
Poderá me fortalecer
Seguir sem ir
Ir sem chegar
Existir sem viver
Viver sem amar
Talvez nem tudo seja mesmo flores
E nem tudo seja amor
E nem todos sejam amores
E nem a solidão seja a dor
Talvez a vida seja amar
O viver só, não seja viver
Mas quem poderá saber
Muito mais além da vida?
Nascemos iguais
Vivemos nos diferenciando
Acabamos nos odiando
Para morrermos diferentes
Daquilo que somos,daquilo que se sente
O que julgamos ser o certo
Para estarmos contentes
Pode ser a própria sentença de morte
Que assinamos inconscientes
Carolina Trentino
Carolina Trentino
Carolina Trentino
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